Tendo a sessão fotográfica da semana passada abrangido a zona da Baixa e do Chiado, foi falada e retratada a arquitectura pombalina. Esta sessão incidiu também em fachadas de edifícios os quais achei interessantes, e também num grande ícon representativo da Baixa: o elevador de Santa Justa.

O elevador de Santa Justa também conhecido como elevador do Carmo, liga a Rua do Ouro, a Rua do Carmo e o Largo do Carmo e constitui-se num dos monumentos mais interessantes da baixa lisboeta.

O alto da torre está ocupado por um café com esplêndidas vistas sobre o Rossio, a Baixa, o Castelo de São Jorge, o rio Tejo e as ruínas da Igreja do Convento do Carmo.

Esta fotografia, tirada na sessão desta semana, é para mim uma das fotografias que melhor representa Lisboa, como sendo em determinadas zonas uma cidade escura, sombria e intemporal, pelo que é a principal ideia transmitida pela fotografia.

Esta é também uma das fotografias que já tirei de Lisboa que mais gosto. O preto e branco dá-lhe um aspecto bastante intemporal, uma das principais características em que penso, quando penso em Lisboa, e as baixas luzes bastante carregadas e escuras conferem-lhe um tom bastante misterioso. Para mim o mistério é uma das características que mais valoriza a Fotografia. Visto que um dos principais objectivos da Fotografia é o poder contar uma história através de uma imagem, ou de uma série fotográfica, o factor mistério é um grande catalisador da imaginação da mente de cada um, podendo a meu ver, proporcionar uma melhor análise da imagem por parte de cada apreciador.

A fotografia original pode ver vista em baixo.

Espero que gostem tanto do resultado da sessão fotográfica desta semana, como eu gostei de a realizar!

Esperam-se comentários e "avaliações" 

Boas fotografias!

A primeira grande zona de Lisboa que escolhi para fotografar foi a Baixa Chiado. Porquê? Porque é uma das zonas mais conhecidas e bonitas de Lisboa.

A baixa da cidade de Lisboa, mais conhecida como Baixa Pombalina foi edificada sobre as ruínas da antiga cidade de Lisboa, destruída pelo grande Terramoto de 1755. A sua edificação obedeceu a um rigoroso plano urbanístico, segundo um modelo reticular de quarteirão. A arquitectura pombalina, é portanto um sistema de construção pré-fabricado anti sísmico baseado em fachadas bastante parecidas, revestidas por azulejo e compostas por varandas, o que torna este tipo de arquitectura um dos mais bonitos e conhecidos de Portugal,  quer por portugueses, quer por turistas de outros países.

As fotografias tiradas na sessão desta semana obtiveram um pequeno trabalho de pós-produção, mas nada de muito elaborado, apenas um pequeno ajuste na exposição, luzes, tons, cores, etc., não sendo por isso relevante serem mostradas as fotografias originais.

Na composição da primeira fotografia, está retratada uma senhora na varanda de sua casa a fumar. A fachada ilustrada é um bom exemplo da arquitectura pombalina, tendo sido um dos principais motivos pelos quais tirei esta fotografia.

A segunda fotografia retrata dois polícias a conversar em frente ao Banco de Portugal do Chiado. Trata-se também de um bom exemplar não só de Lisboa, como também da segurança (ou eventual falta dela) do país.

Comentem e dêem o vosso feedback o mais que possam. Sugestões e críticas constructivas também são sempre bem-vindas, porque o objectivo principal, é o de desenvolver a minha técnica fotográfica, assim como o meu espírito crítico em relação à composição de imagem. A semana 2 também retratará esta zona, pois trata-se de uma das zonas mais carismáticas não só de Lisboa, como também do país.

Até lá, fiquem atentos, e boas fotografias!