A penúltima sessão fotográfica deste projecto, decorrida esta semana, teve como foco o Parque das Nações.
O Parque das Nações é a designação actual da antiga Zona de Intervenção da Expo, que inclui o local onde foi realizada a Exposição Mundial de 1998 e ainda todas as áreas sob administração da ParqueExpo, S.A. Esta área tornou-se, entretanto, um centro de actividades culturais e um novo bairro da cidade, com perto de 15.000 habitantes, com várias instituições culturais e desportivas próprias.
Destacam-se, como exemplos da arquitectura presente no Parque das Nações, as abóbadas das plataformas da Gare do Oriente, de Santiago Calatravao e do Pavilhão de Portugal, do arquitecto português Álvaro Siza Vieira.
Um outro grande destaque trata-se do Pavilhão Atlântico. A ideia de construir o Pavilhão Atlântico remonta às primeiras discussões sobre o Plano de Urbanização da Expo 98. Ao contrário de outras cidades europeias, Lisboa não possuía uma sala polivalente para acolher espectáculos, congressos e acontecimentos desportivos de grande envergadura.
Durante a realização da EXPO’98, o edifício foi designado Pavilhão da Utopia, albergando o espectáculo "Oceanos e Utopias". Enquanto noutros grandes pavilhões da EXPO’98 a abordagem do tema "oceanos" foi pensada numa perspectiva histórica, científica e artística, neste caso privilegiou-se o lado mágico e simbólico. Assim, durante os 132 dias da exposição, o Pavilhão da Utopia foi um espaço aberto à imaginação, reflectindo os medos, mitos e lendas que, ao longo da História, se foram associando aos oceanos.
Uma das coisas que mais gostei nesta sessão foi o facto de a arquitectura nesta zona de Lisboa ser bastante diferente da arquitectura fotografada em sessões fotográficas anteriores. Tratando-se de uma arquitectura moderna, recheada de formas geométricas e com ausência de ornamentos (uma das principais características da arquitectura pombalina), esta tornou-se um excelente tema fotográfico.
Espero que gostem